Acordo assegura função de cobrador até 2020; entenda

De Redação | 30 de maio de 2019 | 12:38

O projeto que torna a bilhetagem eletrônica a principal forma de cobrança no transporte coletivo de Curitiba está apto para ir a plenário. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba (Sindimoc), porém, fez um acordo no Ministério Público do Trabalho garantindo mais quatro anos a função dos cobradores de ônibus, que devem passar por um programa de requalificação.

Durante a sessão de quarta-feira (29), o vereador Rogério Campos (PSC) protocolou um substitutivo geral ao projeto da Prefeitura, que retira a palavra “exclusiva” da proposta de bilhetagem eletrônica nos ônibus, terminais e estações-tubo da cidade. De acordo com o vereador, o substitutivo teve 37 das 38 assinaturas possíveis.

“Nós retiramos a palavra que era o enrosco da proposição, no sentido de não permitir que trabalhadores perdessem seus postos de trabalho de um dia para o outro”, disse Campos em plenário. De acordo com o vereador, se o projeto original fosse aprovado, os empresários poderiam demitir todos os seus empregados, alegando cumprimento da lei.

Tico Kuzma foi o único a não assinar o texto, pois é autor de outro substitutivo geral. No texto, o vereador determina que as empresas concessionárias do transporte coletivo só poderão extinguir vagas em caso de aposentadoria, demissão, adesão a Plano de Demissão Voluntária (PDV) ou quando o funcionário aceitar desempenhar outra função na empresa.

No futuro, o substitutivo também prevê a possibilidade de implementação da bilhetagem por meio de “outras tecnologias”, como o pagamento pelo celular, biometria ou reconhecimento facial, por exemplo.

Informações Câmara Municipal de Curitiba