Consulta de balneabilidade das águas do Paraná pode ser feita pelo celular

De Barbara Schiontek | 30 de dezembro de 2020 | 19:23
Foto: AEN
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As condições de balneabilidade das águas do Paraná, que mostra os pontos próprios e impróprios para banho, pode ser feita pelos celulares que possuem o sistema Android. O Instituto Água é Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, desenvolveu um aplicativo gratuito chamado Balneabilidade Estado do Paraná.

No aplicativo é possível encontrar informações da Costa Oeste e Litoral do Estado que indicam para os banhistas os locais que podem ser aproveitados de maneira segura.

Segundo a diretora do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação do IAT, Jaqueline Dorneles, o usuário consegue navegar de forma prática e intuitiva pelo mapa do Paraná. “O aplicativo é o primeiro de diversos que serão disponibilizados pelo IAT para facilitar o acesso às informações e interagir com o cidadão. Ele faz parte do processo de modernização do órgão”, afirma.

A plataforma também mostra o histórico de balneabilidade dos anos anteriores.

Balneabilidade

O boletim de balneabilidade é divulgado toda sexta-feira pelo IAT. A ação vai até o dia 12 de fevereiro de 2021 e faz parte do projeto do Governo do Estado para a temporada.

São 66 pontos monitorados, sendo 59 rios e praias no Litoral; 16 praias artificiais no Reservatório de Itaipu e um rio localizado em Primeiro de Maio.

O boletim de balneabilidade divulgado no dia 25 de dezembro, apontou que dois pontos eram impróprios para banho no Litoral, a Ponta da Pita, em Atonina e o Rio do Nunes, em Morretes. O restante dos locais foi considerado próprio para banho.

Monitoramento

O objetivo do monitoramento das águas é verificar se há contaminação por esgoto sanitário clandestino no local, o que indica se existe a possibilidade do uso do espaço para atividades de lazer.

Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e maior a probabilidade da existência de organismos causadores de doenças.

A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.

Colaboração AEN