Coronel Hudson prende trio aplicando "golpe do paco" em Curitiba

De Redação | 27 de maio de 2019 | 10:28

O ex-comandante do BOPE no Paraná, o tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira, em patrulhamento pelo bairro Juvevê avistou dois homens e uma mulher aplicando o conhecido golpe do paco em uma senhora. O comandante do 1º Comando Regional de Polícia Militar, não pensou duas vezes e deteve o trio de gaúchos que teria vindo até o Paraná para aplicar o golpe.

A vítima assustada com a abordagem correu e não permaneceu no local.

Os três foram presos em flagrante e encaminhado ao Ciac-Sul.

GOLPE DO PACO

"Existem muitas variantes deste golpe, todas baseadas na ganância e em uma suposta recompensa por ter achado, recuperado e devolvido algum suposto valor. Este golpe é normalmente chamado de "golpe do paco" ou "golpe do achadinho".
Na versão clássica, normalmente praticada por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém "apropriado" saque uma boa quantia em dinheiro em um banco ou caixa automático.
Uma vez identificada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás.
O da frente deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso ou outro objeto aparentemente de grande valor, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque, pacote ou objeto, e o devolve ao estelionatário "que o perdeu", pensando estar ajudando.
O outro estelionatário, aproxima-se e diz que também viu o acontecido ou finge participar da devolução.
Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver, como "garantia" de seu retorno.
A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que simula a entrega da carteira ou de outro valor importante.
Somente percebe que foi vítima de um golpe quando descobre que o endereço do tal escritório não existe. Nesta altura os estelionatários, obviamente, já desapareceram.
Existem muitas variantes. Em uma comum, o "paco" a ser achado é deixado no caminho de saída do banco e não feito cair em frente a vítima."

Fonte: Fraudes.org