Museu de Tutankhamon é inaugurado em Curitiba com Dr. Zahi Hawass

De Redação | 16 de agosto de 2019 | 00:00

Com quatro ambientes e réplicas fiéis de peças do Antigo Egito, será inaugurado, em Curitiba, o novo museu do complexo egípcio da Ordem Rosa Cruz: O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon.

O projeto do museu foi baseado na pesquisa do arqueólogo e cientista Doutor Zahi Hawass – considerado a maior autoridade em egiptologia do mundo na atualidade –  que virá para o Brasil para a inauguração e fará uma palestra no dia 6 de setembro. O museu abre as portas ao público a partir do dia 7 de setembro.

O novo museu, diferentemente do Museu Egípcio e Rosacruz que trabalham uma nova temática para as exposições a cada dois anos, será permanentemente dedicado à Tutankhamon. O projeto contempla peças relacionadas ao poder real, ao cotidiano, ao divino, à garantia de vida além túmulo e da descoberta da tumba.

Assim, os artefatos estarão divididos em quatro ambientes: descoberta e apresentação do vídeo da tumba de Tutankhamon, vida de um Rei, religião e vida após a morte, e morte e sepultamento. Estarão disponíveis algumas réplicas fiéis às peças originais encontradas na tumba de Tutankhamon, em 1922. As peças foram confeccionadas pelo laboratório do Conselho de Antiguidades do Egito, no Cairo.

O projeto do museu está sendo desenvolvido pelo Laboratório Rosso, da Itália, em parceria com o Doutor Zahi Hawass e o complexo Ordem Rosacruz, AMORC.

Palestra

Zahi Hawass fará uma palestra no dia 6 de setembro, às 19h, no auditório H. Spencer Lewis, na Ordem Rosacruz. Para quem não puder comparecer, o evento também será transmitido pela internet. Depois da palestra, será realizada uma sessão de autógrafos do livro “Montanhas dos Faraós” que será lançado na ocasião.

O ingresso presencial está disponível a partir de R$ 100 e o ingresso para a transmissão online custa R$ 50. Ambos podem ser adquiridos pelo site da Eventbrite.

Tutankhamon

Tutankhamon governou o Egito no século XIV a.C., de 1333 a 1323 a.C. Teve um reinado curto, porém em um período conturbado da história egípcia. Como morreu jovem, aos 19 anos, não houve tempo suficiente para construir uma grande tumba, como a de muitos faraós que governaram durante a XVIII dinastia, porém o conteúdo de sua morada eterna revelou ao mundo aspectos do poder faraônico, a religião e crença funerária egípcia.

Em 4 de novembro de 1922, o egiptólogo inglês Howard Carter realizou uma das principais contribuições para a Egiptologia: descobriu a tumba do faraó Tutankhamon, a KV62. Como as tumbas faraônicas haviam sido saqueadas desde a antiguidade, esta em especial, estava quase que intacta e revelou uma grande quantidade de objetos que levou os egiptólogos a refletirem sobre a riqueza que teria sido depositada nas tumbas dos antigos reis egípcios.