Empresa de call center dá exemplo de prevenção ao coronavírus

De lucianpichetti | 29 de abril de 2020 | 15:54

Mesmo quem nunca havia tentado resolver, pelo celular, uma situação com o banco ou com a operadora de saúde, se viu obrigado a fazer isso, em meio a pandemia de Covid-19.

Nesse contexto, os contact centers têm ganhado cada vez mais importância no nosso cotidiano. Eles são uma forma avançada do modelo tradicional de call center. É uma evolução natural, na medida em que os gestores foram percebendo que os clientes buscavam novas formas de interação com as marcas.

Em meio a pandemia, o segmento foi considerado de utilidade pública, um meio pelo qual as empresas podem reduzir a locomoção de pessoas e resolver os problemas dos clientes por telefone e/ou meios digitais.

Apesar disso, essas empresas têm sido muito criticadas. Isso porque, costumam reunir dezenas de profissionais em ambientes fechados, o que poderia aumentar o risco de transmissão do novo coronavírus.

Bom exemplo

Pensando no bem estar dos 2.100 funcionários, a Softmarketing – uma das maiores empresas de contact center do Paraná – colocou cerca de 50% deles trabalhando em home office. Para a outra metade, que segue ‘fisicamente” na empresa, foi montado um plano de contingência.

A medição de temperatura dos trabalhadores é constante. O ar condicionado é mantido desligado e os ambientes ventilados. Dispensers de álcool em gel foram espalhados por toda a empresa.

A Softmarketing adotou também o espaçamento obrigatório entre os operadores e a redução de cadeiras por mesa na cantina, que também ganhou marcação de espaços.

Ainda seguindo as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), a empresa dobrou a capacidade de zeladoria/limpeza e tem incentivado o uso de máscaras.

A comunicação tem produzido materiais informativos, dos mais variados tipos, para orientar os trabalhadores.

Sobre a Softmarketing

A empresa tem 26 anos de mercado, 2.100 funcionários e conta com 31 clientes dos mais variados segmentos. Entre eles estão bancos, operadoras de saúde, hospitais, empresas de transporte público, a Copel e a Sanepar.

Neste momento, em que o isolamento social é a melhor medida para controlar a pandemia da Covid-19, a empresa pode facilitar informações e transações, como agendas de consultas, exames, empréstimos, compra e manutenção de banda larga, informações sobre saneamento em momentos de racionamento, de energia elétrica, entre outros.