Energia para o desenvolvimento sustentável

De Redação | 14 de maio de 2021 | 14:29

Mil quilômetros de linhas de transmissão estão sendo implantados no Paraná e vão contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região Centro-Sul do Estado. Passando por 27 municípios, o Sistema de Transmissão Gralha Azul tem previsão de ser concluído em setembro deste ano. O projeto da ENGIE Brasil Energia, de grande importância para os paranaenses, é composto por dez linhas de transmissão e cinco seccionamentos, as quais interligarão dez subestações – sendo cinco novas e cinco ampliações – o que melhorará significativamente a distribuição da energia e proporcionará mais qualidade de vida para a população.

“Esse projeto segue os preceitos de sustentabilidade exercidos pela companhia. Entre os 17 programas socioambientais que acompanham as obras de implantação do Gralha Azul há iniciativas dedicadas à conservação de espécies nativas da flora, tais como o resgate de sementes, o transplante de bromélias e orquídeas, a reposição florestal e a recuperação de áreas degradadas. São ações que se integram a outras práticas de conservação dos recursos naturais, a exemplo de monitoramento e resgate de fauna e educação ambiental”, destaca Paulo Muller, gerente de implantação.

Tudo isso porque o respeito ao meio ambiente está entre os compromissos fundamentais da ENGIE e refletido em suas políticas e práticas – o que inclui o desenvolvimento de todos os seus projetos, como o Gralha Azul. Todas as atividades desenvolvidas são devidamente licenciadas pelos órgãos competentes, ao mesmo tempo em que são adotados métodos e técnicas visando reduzir, controlar e compensar os impactos sobre recursos naturais, sempre em conformidade com a legislação ambiental. “O traçado do Sistema de Transmissão Gralha Azul foi projetado de forma a evitar ao máximo o impacto em áreas ambientalmente protegidas e preservadas. Nesse sentido, projetou-se as Linhas de Transmissão de forma a desviar de Unidades de Conservação de Proteção Integral, Reservas Particulares do Patrimônio Natural e comunidades tradicionais, como quilombolas, por exemplo”, explica o gerente. “O Gralha Azul prevê uma compensação ambiental para além da obrigatoriedade exigida por lei, comprometendo-se a realizar o dobro de recomposição florestal, que totalizará na preservação de uma área, aproximadamente, sete vezes maior que a área interceptada pelo projeto.  Adicionalmente, de forma voluntária, a companhia se comprometeu a realizar o plantio de três espécimes de araucárias para cada indivíduo que venha a ser suprimido“, destaca Muller.

O Sistema conta, também, com a atuação de dezenas de profissionais, de diferentes áreas do conhecimento, trabalhando exclusivamente na área socioambiental, de modo a garantir a conformidade legal das atividades e também a adoção de boas práticas, que ultrapassam o exigido pela legislação, em caráter voluntário. Entre os esforços para minimizar a supressão vegetal estão o alteamento das torres para evitar a retirada de árvores em vãos, o uso apenas de torres autoportantes em áreas de vegetação nativa, e o uso de drones no lançamento de cabos.

Somando as iniciativas desenvolvidas em diversos estados pela ENGIE, cerca de 400 mil mudas de espécies nativas foram plantadas ou doadas somente no último ano. Só no Paraná, no mesmo período, foram cerca de 56 mil. “Essa ação reitera o nosso compromisso com a conservação da biodiversidade, refletido nas diversas iniciativas ambientais que a empresa desenvolve nas diferentes regiões onde atua, entre elas o Paraná”, destaca Muller.

Como exemplo dessa contribuição, desde 2006, cerca de 788 mil mudas de espécies nativas foram plantadas no entorno dos reservatórios das usinas operadas pela companhia no Estado. Outra iniciativa é o Programa de Conservação de Nascentes, desenvolvido com a participação de comunidades rurais, que já preservou cerca de 1.250 nascentes, envolvendo aproximadamente 1.350 famílias paranaenses.

No Paraná, a ENGIE, através do Sistema Gralha Azul, também mantém uma parceria com a Embrapa Florestas, para realizar projetos com foco na preservação da vegetação nativa, especialmente araucárias, envolvendo o fortalecimento de um banco de germoplasma (sementes) e a criação de uma rede de referência no tema, envolvendo famílias de produtores rurais. Outra ação de caráter ambiental que vem sendo apoiada é o Projeto de Conservação da Espécie Mono-Carvoeiro no Paraná, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – Lactec.

O ST Gralha Azul vai estimular o desenvolvimento econômico local e proporcionar mais qualidade de vida para a população do Paraná. Com maior e melhor oferta de energia ao Estado, diferentes municípios terão condições de atender às necessidades de indústrias e empresas, atrair novos empreendimentos e, como consequência, gerar mais vagas de empregos e desenvolvimento.

Informações da assessoria de imprensa.