Grupo discute horários alternativos do comércio para aliviar transporte

De lucianpichetti | 7 de junho de 2020 | 15:58
Foto: Prefeitura de Curitiba

A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), a Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran) e a Associação Comercial do Paraná (ACP) estão estudando formas para que o comércio de Curitiba atue em horários alternativos. Uma reunião virtual envolvendo todos os órgão aconteceu na sexta-feira (5), com o objetivo de reforçar a necessidade de que o comércio atue em horários diferenciados, evitando assim maior volume de usuários no transporte coletivo nos horários de pico.

Eles debateram também a operação do Transporte Coletivo em Curitiba e Região Metropolitana. Durante a transmissão, o presidente da COMEC, Gilson Santos, apresentou um gráfico ilustrando a procura pelo transporte coletivo durante os horários do dia.

“O que vemos é um claro pico entre 6 e 7 horas. Porém, se olharmos a partir das 8 horas, vemos que a procura cai drasticamente. Isso quer dizer que temos um sistema muito tranquilo, que oferece mais segurança ao usuário, e com um pequeno ajuste. Apenas 1 hora de diferença. Às vezes, dependendo da linha, essa diferença chega a ser ainda menor. Por que não permitir que seu funcionário chegue um pouco mais tarde e faça uso deste horário? É essa reflexão que todos queremos gerar”, destacou Santos.

O presidente da Comec ressaltou ainda que, apesar de a ACP ter feito recomendações aos comerciantes, a adoção de horários alternativos não está sendo adotada em  grande escala.

O presidente da ACP, Camilo Turmina, disse que a determinação feita pela Associação pode ou não ser acatada pelos comerciantes.

 “Não podemos obrigar o comércio a praticar horários alternativos”, disse.

Para isso, ele esteve reunido com o presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, Sabino Picolo, sugerindo a aprovação de uma Lei que regule a questão.

O presidente da Urbs, Ogeny Maia Neto, reforçou a importância da adesão por parte do comércio, alegando que o sistema já está trabalhando próximo do limite.

“Estamos com uma arrecadação próxima de 30%. E ao mesmo tempo operando com 80% da capacidade, além de toda operação especial para assepsia de terminais, estações e ônibus, controle de acesso e uso de máscaras. Mas não conseguiremos suportar essa situação se não tivermos a colaboração de todos os envolvidos”.

Nova reunião

Está agendada para esta segunda-feira (8) uma nova reunião para debater soluções para aliviar o transporte coletivo durante a pandemia. Outras instituições foram convidadas para participarem do debate.

Colaboração AEN