Ibama inicia nova fase dos estudos de impacto ambiental da Nova Ferroeste

De Redação | 22 de abril de 2021 | 17:28
Foto: Fundação Instituto de Pesquisa Econômica

Nesta semana, foi iniciada a segunda fase do diagnóstico da fauna ao longo do traçado por onde vai passar a malha da Nova Ferroeste – projeto de um grande corredor de transporte de grãos e contêineres do Brasil, unindo Paraná e Mato Grosso do Sul. O estudo de impacto ambiental segue o Termo de Referência (TR) específico elaborado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Nesta fase, fica autorizada a captura, coleta e o transporte do material biológico (Abio) e a empresa a contratada para realizar o estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) está apta a fazer os levantamentos de campo.

A intenção é estudar as diversas tipologias vegetais, onde vivem comunidades específicas da fauna silvestre. Os técnicos e especialistas estão em campo analisando anfíbios, répteis, aves, mamíferos, peixes e espécies que fazem parte da ictiofauna (seres da comunidade aquática, invertebrados e que podem ser vistos a olho nu).

O Ibama selecionou Unidades Amostrais (UA) nas regiões mais representativas do traçado e levou em consideração a importância ambiental dos remanescentes de vegetação nativa. Ao todo, oito unidades foram selecionadas e ao longo do ano serão quatro campanhas de diagnóstico nestas UA.

Ferrovia

O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do Brasil, unindo Paraná e Mato Grosso do Sul, dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.

Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava – os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados –, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

Informações da Agência Estadual de Notícias