Depois de quase dez anos da Operação Trânsito Livre, que desarticulou uma organização que favorecia o contrabando em postos rodoviários na BR-277, em Foz do Iguaçu, a Controladoria-Geral da União (CGU) encerrou o julgamento dos 30 policiais rodoviários federais suspeitos.
Entre os investigados, 14 policiais receberam a pena máxima, que inclui demissão aos ativos e cassação de aposentadoria aos já aposentados. Os demais foram absolvidos e um foi excluído por falecimento.
Desde 2008, o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial no Paraná (GCEAPPR) faz um acompanhamento da apuração disciplinar para evitar que a demora no julgamento desperdiçasse esforços dos órgãos que atuaram no caso e resultasse, de alguma forma, na impunidade dos suspeitos.
A Operação Trânsito Livre foi deflagrada pelo Ministério Público Federal do Paraná (MPFPR) em 9 de dezembro de 2003. Na situação 38 policiais rodoviários federais foram presos em Foz do Iguaçu, suspeitos de crimes como facilitação de contrabando e descaminho, corrupção passiva, concussão, prevaricação, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha
A ação penal e a ação civil pública instauradas em decorrência da Operação Trânsito Livre ainda estão em andamento.
Colaboração MPF