Paraná comemora o Dia Mundial do Feijão no dia 10 de fevereiro

De Barbara Schiontek | 8 de fevereiro de 2021 | 16:39
Foto: AEN

O Dia Mundial do Feijão, instituído em 2019, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), será comemorado nesta quarta-feira, (10 ). Mas o dia não é apenas dele. Também se inclui a lentilha, grão-de-bico e ervilha, um grupo de sementes secas comestíveis de leguminosas, conhecidas como pulses. O Paraná é líder na produção nacional de feijão e o Brasil é o terceiro colocado na posição mundial.

Os pulses são excelentes fontes de proteína, fibra, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A e do complexo B. Também são muito versáteis na cozinha e podem ser consumidos de várias formas: verdes, secos, reidratados, torrados ou cozidos, em saladas, como aperitivos e pastas.

Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), os pulses, de uma forma geral, são considerados os alimentos mais nutritivos que existem, chamados até mesmo de superalimentos. Eles trazem muitos benefícios, como controle do peso e das taxas de açúcar no sangue, saúde do coração, prevenção de alguns tipos de câncer e nutrição durante a gravidez.

Eles também contribuem para a manutenção do meio ambiente e evitam o desperdício, pois sua cultura necessita menos água no processo produtivo comparada à soja, por exemplo. No solo, melhoram a absorção de carbono e fixam nitrogênio, o que contribui para a diminuição do efeito estufa.

Produção

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de feijão, com média de três milhões de toneladas ao ano. O Paraná é o primeiro colocado no país. De acordo com levantamento do Deral/Seab, na safra 2019/20, a produção total foi de 587,1 mil toneladas de feijão do tipo preto, cores e caupi (feijão-de-corda).

Um fator importante para a alta produção e produtividade é a qualidade das sementes. Elas são certificadas, apresentando pureza genética e física para o bom desempenho da lavoura. A pureza genética possibilita a manutenção das características originais da variedade, enquanto a pureza física comprova que não contém misturas com outras partículas.

São as sementes certificadas que garantem que a lavoura possa expressar plenamente seu potencial de rendimento. Além de ter a rastreabilidade assegurada por lei, pois desde o início de sua produção até o consumidor final é possível identificar cada lote colocado à disposição do mercado.

Defesa do agricultor

No Paraná, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) é a instituição que trabalha em defesa dos agricultores.

A certificação da atividade de produção de sementes e mudas no Brasil é responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Caso alguém se sinta vítima de fraude na compra de grãos em lugar de sementes há um canal de denúncia no Ministério. As reclamações são encaminhadas diretamente às superintendências estaduais.

Colaboração AEN