Paraná vai usar frota aérea para acelerar transporte da vacina

De Redação | 15 de janeiro de 2021 | 17:19
Foto: AEN

O Governo do Paraná apresentou nesta sexta-feira, (15) para da estrutura logística que deve ser utilizada na distribuição das vacinas contra a covid-19 no Estado. Para agilizar o transporte do material para as 22 Regionais de Saúde, três aviões e um helicóptero foram adicionados à frota de caminhões. O objetivo é fazer com que as pessoas sejam imunizados mais rapidamente.

De acordo com a Casa Militar, um novo avião, que está em fase final de aquisição pelo Governo, será integrado ao sistema de imunização em até 30 dias. E se for necessário, a frota que atende a Segurança Pública também pode ser utilizada.

“Vamos usar a experiência adquirida no transporte de órgãos para transplante, em que o Paraná é referência, e também nos testes para a Covid. Só no ano passado foram 500 horas/voo, garantindo agilidade e rapidez”, disse o chefe da Casa Militar, tenente-coronel Welby Pereira Sales.

Sales também disse que o transporte para o interior deve ser feito por meio de rotas aéreas, pois o planejamento é que as aeronaves sejam usadas em deslocamentos maiores.

Com o ingresso das aeronaves, o tempo de deslocamento para que todos os municípios sejam abastecidos é estimado em 48 a 72 horas. “O helicóptero, por exemplo, pode ser utilizado para chegar em locais de difícil acesso”, disse. “Será um serviço de excelência, com a vacina chegando o mais rapidamente possível para a população”, acrescentou o chefe da Casa Militar.

Vacinação

A vacinação no Paraná vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) elaborado pelo Governo Federal. O Ministério da Saúde espera começar na próxima semana as imunizações dos grupos considerados de risco. A estimativa é que o Estado receba 100 mil dos 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que a expectativa também é receber outras 300 mil doses do imunizante Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

De acordo com o secretário, o grupo prioritário estadual é formado por cerca de 272 mil profissionais da linha de frente do combate à Covid-19, índios acima de 18 anos mapeados em comunidades isoladas de 30 municípios do Paraná e idosos que vivem em asilos e casas de repouso.

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Colaboração AEN