Neste sábado (1º), o delegado da Polícia Civil de Almirante Tamandaré, Tiago Dantas, deu detalhes sobre o caso envolvendo um caminhoneiro que teria agredido brutalmente e estuprado uma mulher no último final de semana, após conhece-la em um posto de gasolina, em Almirante Tamandaré. O suspeito, Reinaldo Luiz Chaves, de 30 anos, foi preso em flagrante na noite de domingo (26), depois que a vítima se jogou do veículo muito machucada e foi socorrida por populares.
Leia mais: Garota de programa é agredida e estuprada por cliente
A mulher, que é garota de programa, foi estuprada, ameaçada de morte, agredida por cerca de 12 horas e mantida em cárcere privado até conseguir fugir. Ela tinha marcas de esganadura no pescoço, levou mais de 30 mordidas pelo corpo e estava com uma fratura no rosto. “A Polícia Civil continua a investigação no sentido de ele ser um serial killer, considerando que ele disse para uma das vítimas que ele já teria feito isso com cerca de 14 outras meninas e que ela seria mais uma”, pontuou o delegado.
Depois da prisão do suspeito, outra vítima, também garota de programa, procurou a delegacia para denunciar as agressões que sofreu. De acordo com o relato, Chaves teria batido nela entre sexta-feira (24), por volta das 23h, até sábado (25), às 10h, quando ela conseguiu se desvencilhar do homem e fugir. Ambas contaram que o suspeito dizia que ia matá-las e repetia que estava “endemoniado”.
(Foto: Colaboração Everaldo Vianna/Rede Massa)
Chaves foi interrogado na segunda-feira (27), confessou que cometeu as agressões, mas minimizou os ferimentos da vítima. Ele negou o estupro e disse que bateu na mulher porque ela teria tentado roubar R$ 200 que estavam no painel do caminhão. De acordo com a versão do homem, ele viu o momento em que ela pegava o dinheiro e ela colocou a quantia novamente no lugar. Mesmo após a devolução, ele começou as agressões dentro do veículo, que duraram horas. O suspeito também afirmou que tinha bebido e usado cocaína no dia dos fatos.
O homem foi preso e autuado por tentativa de homicídio, estupro e cárcere privado. Ele permanece detido à disposição da Justiça.
Com a divulgação do caso, a Polícia Civil espera que outras vítimas, do Paraná e também de Minas Gerais – Estado de origem do suspeito – reconheçam Chaves e denunciem possíveis crimes.
Colaboração Juliana Rodrigues/ Rede Massa