Qual o futuro da pecuária sem a vacina da febre aftosa?

De Redação | 11 de novembro de 2019 | 15:00
Imagem: Comgran/ Adapar

Esta foi a temática abordada pelo médico veterinário Rafael Gonçalves Dias, da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), em palestra realizada no Comgran 2019 nesta quinta-feira. Ele explicou que a entidade montou uma estrutura para controle da doença e para agir caso ela volte a acometer os rebanhos do Estado, que está livre da febre aftosa há mais de 13 anos.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no dia 17 de outubro, no Diário Oficial da União, a instrução normativa 47, necessária à suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Paraná, a partir de 1º de novembro. A norma proíbe a manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Paraná, a partir de 31 de outubro de 2019.

Com isso, abre-se um horizonte de possibilidades para a exportação de carne, para países como Japão e Estados Unidos.

Dentro da legislação, o trânsito de animais vacinados no Paraná encerra em dezembro e no dia 1 de janeiro de 2020 fica proibido o ingresso de animais vacinados. Ainda no primeiro semestre de 2020, a Adapar fará uma sorologia para ver a circulação viral da febre aftosa no Paraná. Após a análise, feita pela equipe de cerca de 800 servidores da instituição, o Ministério da Agricultura editará outra instrução normativa colocando o Estado livre de febre aftosa sem vacinação a nível nacional.

Fonte: Comgran/Básica Comunicações/Adapar