Três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida em uma queda de aeronave registrada no domingo (17), em uma área de mata nas proximidades do Aeroclube, no distrito de Espigão Azul, em Cascavel.
O PT JQZ modelo V35B da fabricante Beech Aircraft voava em baixa altura quando caiu. A aeronave atingiu árvores, ficou completamente destruída e de ponta cabeça. O avião de pequeno porte pertencia a um empresário de Cascavel e foi emprestado para a família do médico cardiologista Eduardo Frederico Borsarini Philippi.
Além do médico, de 48 anos, estavam na aeronave a esposa de Eduardo, Graziela de Souza Philippi, de 53 anos, a filha, Fernanda Phillippi, de 12 anos, e o piloto, Magnus Boeno Padilha, de 32 anos. Somente Graziela sobreviveu ao acidente e está internada em estado grave no Hospital Universitário, com politraumatismo generalizado.
A família Phillipi seguia de Santa Catarina para Cascavel depois de passar o fim de semana no estado vizinho. O casal têm outra filha, mais velha, que mora em São Paulo e não estava na aeronave.
Investigação
O Seripa V (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) do Rio Grande do Sul deve chegar a Cascavel nesta segunda-feira (18) para dar início a investigação sobre a queda do avião.
A investigação é de responsabilidade do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e o Seripa de Porto Alegre é quem atende a região Sul do Brasil e apura acidentes aéreos na região.
Com capacidade para cinco passageiros e limite de peso de pouco mais de 1500 estava com a situação de aeronavegabilidade normal, com registros válidos até fevereiro de 2020, segundo a Anac. O Beech Aircraft V-35 é um monomotor fabricado nos EUA.
O piloto
Magnus Boeno Padilha foi velado ainda no domingo (17) na capela master da Acesc, em Cascavel. Posteriormente, o corpo do piloto será levado para Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, onde será cremado.
Padilha era piloto experiente, instrutor West Wings Escola de Aviação Ltda. e foi contratado para fazer o voo para a família Philippi.
A aeronave de pequeno porte pertencia a Nilo Laerse de Rezende, da Saraiva de Rezende Construtora, que não estava a bordo.
Colaboração Catve