Nesta segunda-feira (22), uma reunião entre representantes da Sanepar e da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) estudou alternativas para o aproveitamento do lodo excedente, gerado no processo de tratamento de esgoto, para a produção de gás biometano.
Atualmente, o lodo gerado na ETE Belém, a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, é transformado em energia elétrica pela empresa CS Bioenergia. A obra na estação aumentará a capacidade de tratamento de esgoto de 1.500 litros/segundo para 2.520 litros/segundo, o que resultará em maior volume de lodo. O excedente desse material pode ser aproveitado para gerar biometano.
“Ainda estamos estudando alternativas, mantendo o foco de que o lodo tenha aproveitamento sustentável. Ou seja, tenha destinação ambientalmente adequada, com produção de biometano e ainda gerando receita para a companhia”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.
“Vamos participar e contribuir com os estudos para que possamos, em breve, incluir em nossa matriz de fornecimento um combustível sustentável e renovável”, diz o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior.
Com o processo de tratamento de esgoto na década de 1980, a Sanepar se tornou pioneira na geração de biometano. Na ETE Bom Retiro, em Londrina, o gás gerado na estação era aproveitado como combustível dos carros da frota da companhia. E, em Piraí do Sul, era produzido gás de fogão, distribuído para moradores do entorno da ETE.
Colaboração AEN