Suspeito de espancar empresário até a morte é preso no Bairro Alto

De Redação | 4 de junho de 2019 | 09:03

Um dos suspeitos de espancar até a morte o empresário Claudiomiro Brito, no dia 26 de abril, em Guaratuba, foi preso nesta segunda-feira (4), no Bairro Alto, em Curitiba. O mandado de prisão preventiva foi expedido após a investigação apontar divergências entre o interrogatório dos dois suspeitos e a realidade dos fatos.

O delegado Leandro Stábile, responsável pela investigação, lembrou que Felipe Ramos de Oliveira, de 28 anos, e outro suspeito que está foragido se apresentaram espontaneamente em Curitiba após o crime, no dia 30 de abril. A dupla, porém, não ficou detida, pois prisões em flagrantes são permitidas apenas nas primeiras 24 horas após o crime. “Eles foram interrogados e, a partir daí, passamos a realizar uma investigação que objetivava cruzar as informações que eles forneceram com as que tínhamos e acabamos por perceber algumas inconsistências”, disse.

O empresário, 48, foi brutalmente pelos dois homens no cruzamento das ruas 29 de abril e Xavier da Silva. Além de socos e chutes, a dupla também usou pedras para agredir a vítima, que ficou caída no meio da rua. O empresário chegou a ser socorrido ao Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, mas morreu horas depois. 

“A princípio, o que tudo indica é que houve uma discussão, os autores e a vítima se encontraram nos locais dos fatos e não havia nenhuma relação entre eles, aparentemente não se conheciam anteriormente. Mas, em razão do desentendimento local, houve uma discussão por um motivo ainda não totalmente esclarecido e a vítima acabou por falecer”, detalhou Stábile, que classificou a ação como “extremamente violenta”.

Por conta das inconsistências identificadas entre o interrogatório da dupla e a realidade dos fatos, foi representado pela prisão preventiva dos suspeitos. Felipe foi preso nesta segunda-feira, e encaminhado para a 11ª Divisão Policial de Curitiba, onde aguarda o julgamento. As buscas seguem, agora, para localizar o segundo envolvido no crime, que já tem um mandado de prisão expedido.

Colaboração Juliana Rodrigues/Rede Massa