Teatro Guaíra monta exposição de figurinos na fachada

De lucianpichetti | 16 de junho de 2020 | 16:59
Foto: AEN

A partir desta semana, quem passar em frente ao prédio do Centro Cultural Teatro Guaíra, em Curitiba, pode conferir uma exposição diferente. Os figurinos dos balés Romeu e Julieta e O Grande Circo Místico estão expostos na entrada e no saguão do edifício. Uma iluminação especial na fachada também compõe o cenário.

A coreografia Romeu e Julieta seria apresentada pelo Balé Teatro Guaíra no primeiro semestre de 2020, mas foi cancelada em função da pandemia do coronavírus. O Grande Circo Místico, o maior sucesso da história da companhia, fez parte das comemorações do cinquentenário do BTG em 2019.

A ideia de iluminar a fachada do teatro e criar uma exposição partiu dos próprios funcionários, já que esta é a primeira vez na história em que o Guaíra fica fechado para o público.

“Nosso teatro é vivo, temos artistas, músicos, bailarinos, produtores e público frequentando esse espaço cotidianamente. Após a pandemia e a suspensão das atividades, os funcionários quiseram dar vida de novo ao Guaíra”, diz a diretora do teatro, Monica Rischbieter.

A intenção é seguir com a exposição nos próximos meses e exibir outros figurinos de coreografias e óperas já apresentadas pelos corpos artísticos do CCTG. As luzes de LED usadas na iluminação são sustentáveis e fazem parte de uma parceria do Guaíra com a Copel para uso eficiente de energia.

Romeu e Julieta

O clássico shakespeariano narra o trágico amor entre dois jovens cujas famílias são rivais e ganhou adaptação musical de Serguei Prokofiev na primeira metade no século 20. A versão apresentada pelo Balé Teatro Guaíra coloca em cena as melodias de Prokofiev, com coreografias elaboradas por Luiz Fernando Bongiovanni.

O Grande Circo Místico

“O Circo” foi criado por Edu Lobo e Chico Buarque especialmente para o Balé Teatro Guaíra e estreou em 1983. Foi um divisor de águas e projetou o BTG nacional e internacionalmente – foram mais de 200 apresentações, uma delas lotou o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Colaboração AEN