O técnico de impermeabilização Caio Santos, que trabalhava no apartamento que explodiu e deixou uma criança morta, no Água Verde, prestou depoimento ao delegado da Delegacia de Armas e Munição (Deam), na manhã desta quinta-feira (18), no Hospital Evangélico Mackenzie.
De acordo com o Dr. Adriano Chohfi, a versão do profissional foi contraditória aos depoimentos colhidos até então com os outros funcionários da empresa. Enquanto as outras testemunhas afirmaram que não sabiam do risco da explosão, Caio Santos apontou que tinha ciência de que o produto era inflamável.
Na versão do técnico apresentada ao delegado, Caio relata que tinha avisado os proprietários da casa sobre os riscos de explosão e que a explosão pode ter acontecido por falta de responsabilidade dos moradores.
Sobre as falhas no equipamento de impermeabilização, o técnico ainda alegou que eles foram revisados uma semana antes do acidente acontecer.
O delegado ainda deve ouvir novamente os funcionários da empresa e a família da vítima para concluir o inquérito, que deve ser finalizado até o dia 29 de julho.
Colaboração Douglas Bandeira/Rede Massa