Em Guaratuba, duas leis foram sancionadas pelo prefeito Roberto Justus, depois de aprovadas pela C\u00e2mara de Vereadores. Os documentos declaram como patrim\u00f4nio imaterial do munic\u00edpio a Festa do Divino Esp\u00edrito Santo e a manifesta\u00e7\u00e3o cultural religiosa dos foli\u00f5es do Divino (Lei n\u00ba 1.878) e o cultivo e preparo da Ostra Nativa da Ba\u00eda de Guaratuba (Lei n\u00ba 1.879). <\/p>\n\n\n\n
O registro de patrim\u00f4nio imaterial dos dois bens culturais e hist\u00f3ricos de Guaratuba faz parte da programa\u00e7\u00e3o do anivers\u00e1rio de 250 anos da cidade. As declara\u00e7\u00f5es ser\u00e3o encaminhadas pela Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo para o Registro de Bens Imateriais perante a Secretaria de Cultura do Estado do Paran\u00e1 e ao Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico (IPHAN), autarquia federal respons\u00e1vel pelos registros \u00e0 n\u00edvel nacional. <\/p>\n\n\n\n
O material est\u00e1 sendo elaborado desde o in\u00edcio do ano, com pesquisa em fontes hist\u00f3ricas, relatos, fontes peri\u00f3dicas e fontes imag\u00e9ticas de arquivos pessoais e, no caso das Ostras, visita \u00e0s \u00e1reas de cultivo na comunidade do Cabaraquara. <\/p>\n\n\n\n
Festa do Divino de Guaratuba<\/strong><\/p>\n\n\n\n Celebra\u00e7\u00e3o de origem a\u00e7oriana, a Festa do Divino come\u00e7ou durante o per\u00edodo de coloniza\u00e7\u00e3o do Brasil. Ela ocorre, tradicionalmente, nos m\u00eas de julho e conta com o engajamento e apoio de toda a comunidade local.<\/p>\n\n\n\n A funda\u00e7\u00e3o da Vila de S\u00e3o Luiz de Guaratuba da Marinha \u00e9 datada em 29 de abril de 1771, pelo Tenente Coronel Afonso Botelho de S\u00e3o Payo e Souza. A primeira missa foi celebrada no dia 28 de abril de 1771, um dia antes da funda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Em Guaratuba, a festividade \u00e9 tradicionalmente organizada por um casal festeiro, nomeado anualmente pela Igreja Matriz. <\/p>\n\n\n\n Antigamente, a cerim\u00f4nia era simples e realizada apenas uma missa e a prociss\u00e3o. Com o passar dos anos, uma pequena festividade foi anexada ao louvor, mas tinha a dura\u00e7\u00e3o de um dia. O evento foi crescendo e hoje a celebra\u00e7\u00e3o dura dez dias. No m\u00eas de julho, com uma estrutura maior, a festa acontece com diversas atra\u00e7\u00f5es e apresenta\u00e7\u00f5es art\u00edsticas que acontecem ap\u00f3s as novenas em louvor ao Divino Esp\u00edrito Santo e a Sant\u00edssima Trindade.<\/p>\n\n\n\n Cultivo da Ostra Nativa de Guaratuba<\/strong><\/p>\n\n\n\n O cultivo da ostra da ba\u00eda de Guaratuba e suas peculiaridades faz parte da hist\u00f3ria, da identidade, da cultura e economia de Guaratuba. A n\u00edvel nacional, os mariscultores do munic\u00edpio foram pioneiros no cultivo da ostra nativa, conhecimento que surgiu na comunidade do Cabaraquara, uma vila de pescadores de Guaratuba, localizada depois da travessia do ferry boat. <\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m do pioneirismo, as ostras de Cabaraquara possuem o t\u00edtulo de melhor ostra do Brasil e uma das tr\u00eas melhores do mundo. A regi\u00e3o foi visitada por especialistas japoneses que viajaram pelo Brasil e tamb\u00e9m avaliaram ostras produzidas em v\u00e1rias regi\u00f5es do mundo. <\/p>\n\n\n\n