Com o aumento das temperaturas durante o verão, a Secretaria Municipal da Saúde alerta para a vacinação contra a febre amarela. As doses estão disponíveis gratuitamente nas 110 unidades de saúde de Curitiba, de segunda à sexta-feira, em horário comercial.
A dose é única e quem tomou uma vez na vida não precisa repetir. Caso a pessoa não tenha certeza se já foi imunizada, a orientação é verificar se há registro na carteira vacinal, que pode ser feito com um pré-cadastro no Aplicativo Saúde Já, disponível para smartphones Android e iOS.
Já as pessoas com mais de 60 anos, gestantes e mães que amamentam bebês menores de seis meses precisam de avaliação clínica para confirmar a indicação ou contraindicação da vacina. A imunização é contraindicada para pessoas com febre alta, deficiência do sistema imunológico ou que tenham histórico de reação alérgica grave aos componentes da vacina, como ovo e gelatina.
Acompanhamento
Até o momento não há registro da circulação do vírus da febre amarela em Curitiba. Em 2019, Curitiba registrou quatro casos importados de febre amarela do tipo “silvestre” – que é a forma como a doença vem ocorrendo no país. Segundo o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, a ocorrência da doença em macacos em municípios próximos a Curitiba sugere a possibilidade de aproximação do vírus da febre amarela na região de mata. “Por isso”, segundo ele, “há a necessidade de quem ainda não se imunizou procurar se vacinar o quantos antes”. Em 2019 o governo estadual registrou a ocorrência da doença em macacos em São José dos Pinhais, Campo Largo e Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba e Ponta Grossa.
Sintomas
1ª fase – período de infecção: febre, calafrios, dores pelo corpo, náuseas e vômitos, sintomas comuns a várias outras doenças, como leptospirose e dengue.
2ª fase – período tóxico: febre, icterícia (pele e olhos amarelados, daí o nome febre amarela), urina escura, dores abdominais, hemorragias e outras complicações.
Colaboração Prefeitura de Curitiba