Paraná confirma mais nove casos de coronavírus e chega a 106 infectados

De | 26 de março de 2020 | 16:43
(Foto: Reprodução)

O novo boletim informativo do coronavírus, divulgado na tarde desta quinta-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que o Paraná já tem 106 pessoas com a doença – nove novos casos desde a última atualização, na quarta-feira (25). São cinco mulheres e quatro homens com idades entre 28 e 49 anos. A maior parte deles está em Curitiba (66), que tem seis novos pacientes. Além da capital, os novos casos estão em Pato Branco (1), Maringá (1) e Rio Negro (1).

Já são 4.206 casos notificados da doença, sendo que 613 já foram descartados e os outros 3.487 seguem em observação. Destes, quatro são pacientes de fora do estado – três de São Paulo e um de Brasília. Dos pacientes que estão com a doença, oito seguem em isolamento hospitalar – cinco em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

As idades e o estado de saúde dos novos pacientes ainda não foram divulgados. O boletim completo com todos os casos está disponível neste link.

Casos confirmados

Confira a lista das cidades paranaenses que têm casos confirmados*:

  • Campo Largo: 1
  • Colombo: 2
  • Curitiba: 66
  • Pinhais: 3
  • Rio Negro: 1
  • Ponta Grossa: 3
  • Pato Branco: 2
  • Foz do Iguaçu: 5
  • Cascavel: 2
  • Campo Mourão: 1
  • Cianorte: 6
  • Paranavaí: 1
  • Maringá: 3
  • Faxinal: 1
  • Londrina: 3
  • Guaíra: 1
  • Telêmaco Borba: 1

*Cidades em negrito são as que confirmaram novos casos no boletim mais recente

Dados

Todas as notificações pelos serviços de saúde de síndromes respiratórias constam no boletim como casos em investigação. A medida cumpre a Portaria nº 454/2020, do Ministério da Saúde, que estabelece novos critérios e procedimentos para registros.

Diariamente, os serviços de saúde dos 399 municípios do Paraná notificam os atendimentos de síndromes respiratórias via sistema. Isso explica o aumento diário significativo nos números em investigação. Porém, nem toda notificação ou caso em investigação significam sejam considerados como suspeitos.

A Portaria do Ministério da Saúde exige a notificação imediata. Após isto, o serviço de saúde municipal, através da análise clínica, define se o paciente é um suspeito em potencial e verifica a necessidade, ou não, da coleta de amostra para a realização de testes.