Neste mundo tão interconectado, inúmeras são as oportunidades, formatos e opções para nos comunicarmos. São tantas plataformas, tantas redes, tantas possibilidades… Qual a mais eficiente para melhorar a comunicação entre pais e filhos?
A comunicação com os filhos, assim como a comunicação com os líderes, com os colaboradores, com os vizinhos, com amigos e assim por diante, segue algumas regras que precisam ser cumpridas.
A primeira delas é a regra da disponibilidade. Quando for falar com seu filho, esteja de fato disponível. Neste momento não há interrupções, não há ligações, não há e-mails. A atenção deve ser direcionada completamente para o que seu filho está falando. Não importa se o tempo disponível é curto. O que está em jogo aqui é a prioridade, o interesse genuíno.
Depois, dê importância. Um modo muito eficiente para demonstrar que você de fato dá valor para o que está sendo dito é fazer perguntas. Mas, não caia na armadilha de fazer aquelas que podem ser respondidas com “sim” ou “não”. Utilize as perguntas abertas. Por exemplo, use “qual foi a parte que você mais gostou do filme?” no lugar de “você gostou do filme”? Assim, facilmente você encontrará meios de continuar a conversa, além de conhecer mais sobre os seus filhos, suas preferências, suas novidades.
Outra regra importante é a troca de turnos, a participação ativa na conversa. Porque uma sequência de perguntas que são respondidas sem que haja a troca de turnos, nada mais é do que um interrogatório. Portanto, apresente você também suas preferências, suas dúvidas, seus comentários. Isto auxilia na aproximação, na criação e manutenção de uma relação de confiança.
E por fim, observe cuidadosamente o momento. É uma conversa? O filho finalmente está contando o que faz, o que gosta? Então, não é hora de dar uma bronca ou fazer uma queixa. Se os filhos perceberem que cada conversa se transforma em uma oportunidade para receber aquela liçãozinha de moral, esqueça, seu filho vai evitar ao máximo estas situações.
Voltando a nossa pergunta inicial, sem dúvida ao seguir estas regras vamos encontrar uma maneira mais eficiente de melhorar a comunicação entre pais e filhos, mesmo em meio a tanta tecnologia e transformações. E por que não fazer disto um hábito e expandir este formato com outras pessoas, outros ambientes?